(Oscar Luiz Werneck Pellon, 06/02/1954)
Um dos mais importantes nomes da percussão brasileira, iniciou-se profissionalmente em 1974, no conjunto“Coisas Nossas”, realizando extensa pesquisa sobre a música brasileira dos anos 20 e 30. Considerado o único seguidor do estilo de bateria criado por Luciano Perrone, em 45 anos de atividades trabalhou com grandes artistas da nossa música como Elizeth Cardoso e Ney Matogrosso. Integra o Novo Quinteto, criado nos mesmos moldes do quinteto de Radamés Gnattali, a Orquestra Pixinguinha, que desde 1988 tem remontado os arranjos originais do mestre do Choro, a Banda de Câmara Anacleto de Medeiros e ainda o Coreto Urbano e o Pife Muderno, ambos dirigidos pelo flautista e saxofonista Carlos Malta. Apesar de fortemente ligado aos estilos tradicionais de música brasileira, tem atuado em trabalhos de música contemporânea de autores como Ronaldo Miranda, Ricardo Tacuchian e Tim Rescala, que lhe dedicou duas peças: “Concerto Para Dois Pandeiros e Cordas” e “Batendo um bolão com Perrone na corte de Radamés”. Participa intensamente de festivais de música bem como realiza oficinas e palestras no Brasil e no exterior. Professor da Escola Portátil de Música, em 2004 lançou pela Lumiar Editora o livro “Batuque é um Privilégio”, que trata da percussão nos gêneros de música do Rio de Janeiro.
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